sábado, 28 de abril de 2012




Aquele que tem palavras
Nunca é sozinho na estrada
E nem mesmo padece
Não se sente pesado
Pois consegue no meio das linhas
Desabafar as promessas do coração
Sente-se nu ainda que vestido
Consegue ver no espelho
O traço da face amada
E ainda que seja pontilhada
Permite-se no meio das horas
Contentar-se na imaginação
Contemplando o direito de sentir
E assim em meio a tantos fins
Consegue encontrar um começo
Apaixonando-se a cada dia
Pelo destino de ser vivo
Dentro da alma de um poeta!

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